segunda-feira, outubro 27, 2014

Somos todos brasileiros?

Foram tantas coisas lidas e vistas desde o anúncio da reeleição da presidente, que um post no Face não daria conta de tudo que eu pensei desde então.

Não costumo discutir política, e me considero pouco politizada na verdade. Não assisto horário eleitoral nem debates, não leio notícias sobre o assunto, voto nulo (apenas no primeiro turno deste ano optei pela Luciana Genro, que tem alguma ideias bem próximas das que eu gostaria de ver num presidente), e minha esperança é que um dia o voto deixe de ser obrigatório, e reiterando NÃO SOU PT NEM PSDB, NEM NENHUMA SIGLA OU PARTIDO. Minha questão aqui não é política, e sim humana. E o que vi dos seres humanos nos último meses me assustou.

Política, assim como a maioria das atividades humanas, envolve emoção, e quando há emoções em jogo, os argumentos razoáveis desaparecem para dar lugar aos sentimentos, e o que emerge pode ser o melhor e o pior do ser humano...infelizmente, vi o pior.

O que vou escrever aqui não é para defender nem atacar petistas e peessedebistas, não vou fazer campanha ou apologia contra e a favor de uns e outros. Só fiquei com tanta coisas engasgada, tão abismada com algumas falas, tão decepcionada e desgostosa, que não consigo me calar.

Como tão bem apontou um amigo do Face, vamos a dar a César o que é de César: insatisfação com Saúde, Educação e Segurança devem ser cobradas em primeiro lugar dos Governos Estaduais e Municipais! As redes de educação não são geridas diretamente pelo Governo Federal, assim como a maioria dos hospitais públicos e polícias! Se seu filho não repete de ano mesmo sem saber ler e escrever no 9º ano, se o bandido levou seu carro e sua carteira, se você fica 12 horas mofando num hospital porque não tem médico, vá até o o Prefeito e o Governador e cobre deles seu trabalho!

A verba é repassada para ser administrada pelos Governos Estaduais e Municipais, e se elas não chegam aonde deveriam, houve no caminho diversos desvios que não são culpa direta de tal ou qual partido, mas das pessoas inescrupulosas que muitas vezes elegemos para nos representar e que nem lembramos quem foi. Falta de ética é pessoal, não partidária.

Grandes questões sim, devem ser cobradas das altas esferas. Reforma tributária, diminuição de juros, revisão de impostos, incentivo para micro e pequena empresas (pra já!), reforma política (pra já), reforma previdenciária (pra já), políticas públicas para minorias (pra já), criminalização da homofobia, direito ao aborto, casamento civil igualitário, combate ao trabalho escravo e infantil (pra já, pra já, pra já!!), fiscalização rigorosa e medidas punitivas graves para grandes sonegadores de impostos, ladrões da previdência, corruptos notórios, tudo isso e muito mais nós PODEMOS e DEVEMOS cobrar das altas esferas. As pessoas estão mirando nos alvos errados.

O Brasil não vai virar Cuba nem Venezuela nem ditadura. Em seu início o PT tinha sim um viés de esquerda, mas hoje não se pode chamar o partido como um todo de esquerdista. Setores radicais dentro dele são sim, de esquerda, mas são minoria, e os outros migraram para partidos abertamente comunistas, socialistas e que tais. Falar em esquerda e direita hoje, no Brasil, pra mim é nebuloso, pois as fronteiras se borraram em nome da governabilidade. O PT faz acordos políticos com quem lhe renderá votos e que lhe ajudará a aprovar seus projetos, assim como o PSDB e todos os outros. A situação histórica de Cuba e Venezuela é bem diferente do Brasil. Alardear que vamos virar Venezuela é irresponsável e demonstra falta de leitura de mundo e falta de umas aulas de História.

Corrupção existe em todo e qualquer partido e governo, infelizmente. Corrupta é a pessoa e não a sigla! Nós somos corruptos quando não devolvemos o troco a mais que recebemos no mercado. Nós somos corruptos quando usamos material de escritório do trabalho para assuntos pessoais. Nós somos corruptos quando andamos pelo acostamento e depois furamos a fila de carros lá na frente. Nós somos corruptos quando alteramos nossa declaração de IR para recebermos restituição. Somos corruptos de tantas e pequenas maneiras e não somos políticos nem eleitos, então PT ou PSDB, a corrupção está aí para ser denunciada, combatida e erradicada!

A imprensa é tendenciosa e sensacionalista. Há revistas e jornais de esquerda e direita sim, e a imparcialidade e neutralidade da imprensa não existem. Eles disfarçam, mas não muito. Para se ter uma opinião, você precisa ler Veja e Caros Amigos, pesquisar nas fontes certas (não, não vale o que seu amigo falou no Facebook), ponderar, refletir e aí formar sua opinião, só que dá trabalho. Então eu linko um artigo de Fulano e Sicrano, compartilho umas montagens toscas, espalho "notícias" e tá tudo bem.

Fidelidade partidária e militância não se muda atacando as pessoas, ofendendo e denegrindo reputações, acusando-as de ignorância. Você mostra seus dados, argumenta com educação, escuta o que a outra parte tem a dizer, pondera. Nenhum dos dois mudou de opinião? Melhor ainda que ninguém tenha se ofendido e a amizade possa continuar a mesma, independente de partidos. Infelizmente, não foi o que aconteceu e amizades de anos se perderam por discussões sem sentido, pela imposição de ideias e pela intolerância. Porrada ideológica, ironia, ofensas, este foi o resultado deste pleito.

Sou contra assistencialismo, mas a renda tem que ser distribuída e o que se criou foi o Bolsa Família. Não concordo com a forma como é feito, gostaria de ver muitos outros critérios sendo aplicados, fiscalização para evitar fraudes, mas ele tem que existir. O que eu agora queria muito ver é as pessoas "de bem, trabalhadoras" que declararam em suas redes sociais que então também querem viver de Bolsa Família, quando souberem de quanto é o benefício, conseguirem com menos de 200 reais por mês manterem seus carros do ano, seus planos de saúde caríssimos, suas casas e apartamentos em condomínios fechados, suas roupas e bolsas de grife, suas viagens internacionais, seus jantares, seus filhos em escolas particulares. O Bolsa muitas vezes é um complemento da renda da família, e no que elas usam é problema delas! Se você trabalha para manter seus bens, estas famílias lutam para também terem os seus. O filho do pobre tem direito a tênis bom, a ter material pra ir à escola, comida na mesa, um livro, um cinema. Sonhar ser um "doutor", e ser! Isso é mobilidade social, o sistema de castas é na Índia. Falta a informação de que para se conseguir auxílio reclusão, o preso tem que ser contribuinte da previdência e há todo um processo para sua concessão! Acredito que a grande maioria dos presos não tem direito ao benefício, pois não trabalhavam com carteira assinada antes de cometerem seus delitos. Pura falta de INFORMAÇÃO!

E o discurso que "SP trabalha para sustentar vagabundo?". Parece que o Norte e o Nordeste ficaram lá na fase do açúcar e da borracha, lembram das aulas de história na 4ª série?! Enormes fazendas de cana, engenhos movidos a tração animal, sinhazinhas bordando na janela, seringueiros sangrando árvores no meio da floresta...enquanto isso o Sul e o Sudeste evoluíram e SP carrega o Brasil nas costas. SP é sim, o maior estado do Brasil, mas não é esta Coca Cola toda não! Se nós pagamos impostos, todos os brasileiros pagam! Lá no Norte e Nordeste também tem indústria, tem comércio, tem empresas, tem escolas e faculdades, tem até asfalto, luz elétrica e internet! Quando você vai para o Nordeste de férias, quem arruma seu quarto de hotel, faz suas refeições, leva sua bebida na beira da piscina, dirige o buggy nas dunas? Paulista é que não é! Sim, há o sertão, onde eles subsistem de uma pecuária e agricultura pobríssimas, e é lá que o Bolsa ajuda as famílias não a terem luxo, mas um minimo de dignidade para sobreviver! E outra pequena informação: meus alunos, na periferia de SP, também recebem Bolsa Família. #ficadica

Isso levou a um discurso de ódio tal que até nordestinos se declararam com vergonha de o serem! E os paulistanos quatrocentões (cof cof), raça puro sangue descendente direta de bandeirantes matadores de índios, mostraram suas garras, deixaram a timidez de lado e destilaram todo seu preconceito enrustido, e saíram com a ideia mirabolante de revolução separatista! Sério?! Você é tão maduro e politizado que sua solução é se separar, no melhor estilo "a bola é minha e se eu não brinco, ninguém brinca"? Nem faz tanto tempo assim, o mesmo discurso de ódio matou 6 milhões de pessoas na Alemanha. E esqueceram que os mesmo nordestinos que eles odeiam, que eles xingam de burros e vagabundos são os mesmo que lavam suas privadas, cuidam dos seus filhos, abrem a porta dos seus carrões, constroem os seus prédios de luxo...sem os nordestinos e nortistas não existiria Brasília, São Paulo...

Outra ideia ótima foi "vou sair do Brasil". Sim, porque na Europa (em crise) e nos EUA (em crise), essas pessoas vão conseguir manter o padrão de vida que tem aqui. Se lá recebemos em dólar e euro, também compramos em dólar e euro! E se a xenofobia aqui é grande, lá é enorme! Quando eu disse no Face que as pessoas vão pra Europa lavar prato e servir mesas, não é preconceito com quem faz isso nem por achar degradante, mas por que as pessoas tem a ilusão de que "lá fora é melhor". E na maioria das vezes, não é! Poucos conseguem imigrar para trabalhar com o que se formaram aqui no Brasil, a maioria vai parar em serviços que aqui no Brasil mandam os nordestinos fazerem (que ironia), mas porque lá recebem em euro ou dólar, então tá tudo bem. É uma mistura de deslumbramento com ingenuidade que me assombra.

Por fim, me entristece ver pessoas que eu considero inteligentes, me ofendendo e se ofendendo. Sim, porque quando você xinga o povo brasileiro de burro, você me xinga e se xinga. Povo brasileiro somos todos nós, independente do voto, da cor, da orientação sexual, da conta bancária, do estado de origem. Me entristece quando vejo a oportunidade de nos unirmos para sermos mais fortes se perder em ódio e ironia. Me entristece, mas este é meu último texto sobre o assunto.


terça-feira, janeiro 21, 2014

Projeto ABC do Cinema - Letra B

Se você perdeu a primeira postagem do projeto, e quer saber o que ele é, basta clicar aqui. Para os que já estão a par, chegou a hora da resenha do filme escolhido com a letra B, que foi:

Batman O Cavaleiro Das Trevas (The Dark Knight, EUA, 2008), com Christian Bale, Heath Ledger, Michael Caine, Gary Oldman, Aaron Eckhart, Morgan Freeman e Maggie Gyllenhaal.

O Cavaleiro das Trevas é o segundo filme da trilogia produzida, escrita e dirigida por Christopher Nolan, num reboot do personagem no cinema, após 4 filmes e três atores no papel de Batman (Michael Keaton, Val Kilmer e George Clooney). Depois de um inicio sombrio, mas promissor, com os filmes dirigidos por Tim Burton, a Warner quis um clima mais familiar e "solar", o que resultou nos 2 filmes seguintes e uma avalanche de críticas negativas, apesar do faturamento nas bilheterias se manter razoável. Ao invés de investir numa continuação, acabou-se por optar em recomeçar a franquia do zero, surgindo assim uma nova identidade para o Homem Morcego.


Por ser um filme que está entre outros dois, O Cavaleiro das Trevas nos apresenta uma história já em andamento, com alguns novos elementos e deixando para o próximo filme a resolução do arco maior da história, que é: um dia Batman poderá deixar de existir?

A origem do Batman todos conhecem, ele era apenas um menino quando viu seus pais serem assassinados, e alimentou seu ódio e desejo de vingança até virar o Batman, por baixo da fachada de Bruce Wayne, um bilionário playboy e levemente irresponsável.

Como sempre a cidade de Gotham está tomada por bandidos, e o plano de Batman e Jim Gordon é desmantelar as várias gangues de mafiosos rastreando o dinheiro usado por eles. Um novo personagem entra nesta equação, o respeitável promotor Harvey Dent. Enquanto os três tentam limpar Gotham, o Coringa chega para quebrar tudo e tocar o terror, revelando o que de pior pode haver nas pessoas. Ele mata, aterroriza, chantageia, trapaceia e desfaz qualquer plano, levando todos ao limite da ética.

Vemos que o Batman de Nolan não é invencível: ele se machuca, fisicamente, mas também se questiona sobre um dia deixar de ser o Batman, sobre o herói que Gotham precisa e merece, sobre algumas de suas atitudes, sobre seu amor por Rachel, e acaba dando de cara com as consequências de seus atos.

O filme tem vários momentos de clímax, em que você pensa "caramba, agora acabou de vez", e logo depois é jogado novamente no meio da ação. Todos os personagens são bem escritos e tem seus momentos de destaque, em especial Harvey Dent e sua transformação no Duas Caras, sua morte ocasionando o discurso da agora Comissário Gordon sobre heroísmo, a fuga de Batman e seu auto exílio, dando o mote para o terceiro e último filme.

Mas o ponto alto do filme é sem dúvida o Coringa de Heath Ledger. Desde a composição dos trejeitos e tiques de seu personagem, passando pelo figurino extravagante e suas histórias para explicar suas cicatrizes, Ledger deu um show de interpretação e entregou-se ao personagem de tal maneira que a loucura deste acabou por levá-lo, de certa maneira, a morte. O Coringa de Cavaleiro das Trevas não é apenas um palhaço maluco, mas se vale desta máscara para, aos poucos, tomar o controle dos bandidos de Gotham e levar a cabo seu plano de acabar com o Batman. Apesar de dizer para Harvey, no hospital, que ele é o caos e que as pessoas se desesperam com a falta de controle, Coringa planeja suas ações cuidadosamente para espalhar a desordem. E é em meio a esta que as pessoas revelam seus piores e melhores lados.

Ao final, o Coringa é o outro lado da moeda, a outra face do Batman. São dois mascarados fazendo a sua justiça e mergulhando a cidade de Gotham no caos. O Coringa é o Batman louco, o tipo de vilão que só uma cidade como Gotham e um herói como Batman poderiam produzir.

Não deixem de comentar e acompanhar, em breve o filme com a letra C!

sábado, janeiro 11, 2014

Projeto ABC Do Cinema - Letra A

Resolvi botar ordem nos filmes que tenho em casa, e descobri que não assisti vários, então pensei "porque não assisti-los em ordem alfabética?". Mas, como ficaria muito sem graça, transformei tudo num projeto para 2014, chamei alguns amigos para me ajudarem a escolher um filme de cada letra e voilá: ABC Do Cinema!! E o primeiro filme escolhido foi:

Advogado do Diabo (The Devil's Advocate, EUA, 1997), com Keanu Reeves, Charlize Theron e Al Pacino.
Kevin Lomax (Reeves), é um advogado de uma pequena cidade na Flórida, onde nunca perdeu uma causa. Após defender e absolver um professor acusado de pedofilia, ele é contratado por John Milton (Pacino), dono de um grande escritório de Nova York. Lomax e a mulher, Mary Ann (Theron), embarcam numa vida de luxo e mordomias, mas que acaba se revelando um grande pesadelo.


Eu adoro este filme, do meu ator sem expressão favorito, Keanuu Reeves! Sim, ele faz pencas de filmes de sucesso, sempre com a mesma expressão no rosto, uma coisa assim meio de lado, já saindo, indo embora...estilo olhar 43! Mas não tem jeito, a gente adora, assiste várias vezes e nunca deixa de reparar como ele é bonito.

Numa primeira análise, dá pra dizer que é um filme de suspense sobrenatural, afinal tem demônios e o próprio coisa ruim explodindo em chamas. Podemos dizer também que ele retrata o mundo de ambição e materialismo que vivemos hoje, pois todos os personagens estão mergulhados num mundo de luxo, dinheiro e relações influentes. Existe também a questão da vaidade, de aparecer e ganhar a qualquer custo, de ser e ter sempre o melhor, além das tentações a que estamos expostos no dia a dia. Acredito, no entanto, que a mensagem do filme é: você é livre para escolher, mas saiba que toda ação tem uma consequência (nem sempre boa).

A ação começa num tribunal, durante o julgamento de um professor, acusado por uma aluna de assédio sexual. Enquanto a menina, chorando, conta como tudo aconteceu, Kevin percebe o cliente se masturbando em pleno tribunal! Com raiva, ele pede um intervalo, vai para o banheiro e um jornalista diz a frase fatal "sua sorte um dia ia acabar, todo mundo tem que perder". É o estopim para que ele volte, acabe com a garota e inocente seu cliente, mesmo sabendo que ele era culpado. Ele teve uma escolha, e escolheu vencer. A partir daí, vemos como cada escolha só o leva mais para o topo, mas o deixa cada vez mais sem escrúpulos. Ele tem que vencer, mesmo defendendo pessoas que são claramente culpadas. Ele manipula, mente, passa por cima de tudo e todos, se deixa seduzir por dinheiro, poder e beleza. Até aí, o filme tem mais um tom de drama de tribunal do que sobrenatural, fora algumas visões demoníacas que Mary Ann começa a ter (e ele acha que é piração da cabeça dela, por estar sozinha numa cidade estranha).

A virada começa a ocorrer quando Milton indica Kevin para defender um cliente acusado de triplo homicídio. Cada vez mais sozinha, Mary Ann descobre que não pode ter filhos. E quando Milton sugere que Kevin largue o caso para cuidar da esposa, ele diz não: prefere ganhar o caso e depois cuidar da mulher. E na tarde em que ele, usando falso testemunho, inocenta mais um culpado, chega em casa para descobrir que Mary Ann está transtornada, machucada e acusando Milton de tê-la estuprado, no mesmo momento em que ele estava no tribunal. Tentando ajudar, ele interna Mary Ann, que acaba se matando...e ele ainda descobre que a mãe ultra religiosa teve um deslize na adolescência, e que Milton, além de ser o diabo em pessoa, é seu pai.

Toda a parte final, incluindo o embate entre pai e filho, versa sobre livre arbítrio. Kevin diz que foi manipulado, quer jogar a culpa em alguém que não seja ele, e Milton rebate, jogando na mesa todas as vezes em que Kevin teve poder de escolher, mas deixou a vaidade falar mais alto. Até que Kevin faz a escolha final, e descobrimos que tudo foi uma grande "visão". Ele está no banheiro do tribunal, na Flórida, e resolve voltar e escolher diferente, abandonando o caso. Tudo certo, ok? Nem tanto, afinal parece que Kevin não aprendeu muito bem a lição sobre resistir a tentação de sempre sair por cima.

Então, fica uma pequena reflexão...é mesmo preciso vencer sempre, a todo custo, mesmo que isso signifique mais trabalho, menos tranquilidade, contornos de ética, a perda de pessoas queridas, queda na qualidade de vida, apenas para alimentarmos a vaidade de sermos os melhores?

Comecei muito bem o projeto!! Vamos ver qual será o filme vencedor da letra B!